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Premiê da Eslováquia segue em estado 'muito grave' após ataque

Premiê da Eslováquia segue em estado 'muito grave' após ataque

Robert Fico foi alvo de tiros por razões políticas

ROMA, 16 de maio de 2024, 08:57

Redação ANSA

ANSACheck

Fico foi submetido a uma cirurgia após ser alvejado por tiros © ANSA/AFP

O estado de saúde do primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi estabilizado, mas o quadro permanece "muito grave", um dia após ter sido atingido por vários tiros em um ataque por razões políticas.
    O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16) pelo vice-premiê e ministro da Defesa, Robert Kalinak, conforme relatado pela agência Tasr. "Ontem à noite, os médicos conseguiram estabilizar o estado do paciente. Hoje vão tomar mais medidas para a sua recuperação", declarou ele aos jornalistas em frente ao hospital Roosevelt em Banska Bystrica.
    Fico foi submetido a uma cirurgia por cinco horas e agora está em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Infelizmente, o estado de saúde ainda é muito grave porque os ferimentos são complexos", acrescentou.
    A diretora do hospital, Miriam Lapunikova, confirmou que duas equipes cirúrgicas operaram o premiê durante cinco horas. "O paciente tinha vários ferimentos de bala", disse ela, pedindo à mídia que respeitasse a privacidade de Fico.
    Enquanto isso, o presidente eleito da Eslováquia, Peter Pellegrini, apelou aos partidos políticos para "suspenderem" a campanha para as eleições europeias marcadas para 8 de junho, após a tentativa de assassinato do primeiro-ministro.
    "Apelo a todos os partidos para que suspendam temporariamente ou reduzam significativamente as suas campanhas. A Eslováquia não precisa de mais confrontos e acusações mútuas neste momento", apelou.
    Fico está oscilando entre a vida e a morte depois de ser baleado por um homem de 71 anos enquanto estava em uma cidade no centro da Eslováquia. O agressor, identificado como Juraj Cintula, foi preso e acusado de homicídio premeditado por vingança. Ele está atualmente em uma cela policial na Agência Criminal Nacional em Nitra.
    Segundo a mídia local, o aposentado disse ter atirado por "discordar das políticas do governo" da nação e afirmou estar orgulhoso do que fez.
    O ataque ao primeiro-ministro populista e pró-Rússia, que regressou ao cargo desde outubro passado, suscitou uma onda de indignação e choque a nível internacional, desde o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu homólogo russo, Vladimir Putin, passando pelos líderes da UE, incluindo a premiê da Itália, Giorgia Meloni, que falam de "ataque à democracia".
   Perfil 

Robert Fico, nascido em 1964, abandonou todas as nuances pró-europeias do início da sua carreira política para abraçar, ao longo do tempo, posições cada vez mais nacionalistas.
    Ele é considerado pró-Rússia, contra as armas em Kiev e a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), duro com os migrantes, fechado a quaisquer concessões em relação aos direitos LGBTQIA+ e ao casamento homoafetivo.
    Aproximar-se mais de Budapeste do que de Bruxelas e tornar-se uma "pedra no sapato" da Europa. Foi juntamente com Viktor Orbán, que Fico tornou-se um obstáculo potencial para decisões maioritárias dos 27 países-membros do bloco.
    Na sua última campanha eleitoral, atacou várias vezes a UE pelo seu apoio a Kiev, mas também pelas sanções impostas a Moscou.
    Ele também sempre se opôs à adesão da Ucrânia à Otan, reiterando a sua posição há apenas alguns meses, quando anunciou que Bratislava (que na primeira fase da guerra contribuiu com menos de 1% para o esforço europeu), já não iria fornecer armas para Volodymyr Zelensky.
    Fico está de volta ao comando do país há menos de um ano, desde que recebeu o quarto mandato em outubro de 2023 com seu partido populista de esquerda, o Smer DS, que derrotou a concorrência dos progressistas ao ganhar 23% nas eleições, à frente dos liberais-progressistas (PS) pró-UE.
    Depois de uma estreia na política com uma matriz fortemente pró-europeia (com ele a Eslováquia entrou no euro), Fico - nascido em setembro de 1964 na então Tchecoslováquia - ao longo da sua carreira política desviou-se gradualmente para posições cada vez mais populistas.
    O seu partido na Câmara Europeia situa-se entre os Socialistas e os Democratas, mas as suas posições, tal como as relativas aos migrantes, são mais semelhantes às da direita, tanto que foi expulso dos Socialistas Europeus.
   

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