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Papa defende migração como recurso contra baixa natalidade

Francisco voltou a criticar pessoas que têm pets no lugar de filhos

VATICANO, 08 de maio de 2024, 09:58

Redação ANSA

ANSACheck

Francisco fez alerta em encontro com jovens empresários - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (8) que a migração pode ajudar no aumento das taxas de natalidade, um dos desafios enfrentado em vários países, incluindo na Itália.
    A declaração foi dada durante audiência no Vaticano com jovens empresários e trabalhadores liderados pelo cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
    A delegação está empenhada na segunda fase do projeto internacional "O futuro do trabalho após a Laudato si" para enfrentar a atual crise global e cuja proposta é repensar o trabalho dentro do quadro de referência da ecologia integral proposto pelo próprio líder da Igreja Católica.

"Por muitas razões, há muitas pessoas que emigram em busca de trabalho, enquanto outras são obrigadas a fazer isso para escapar dos seus países de origem, muitas vezes dilacerados pela violência e pela pobreza", recordou o Pontífice.
    Segundo o argentino, os migrantes, "também por preconceitos e informações imprecisas ou ideológicas, são muitas vezes vistos como um problema e um aumento dos custos de uma nação, quando na realidade, ao trabalhar, contribuem para o desenvolvimento econômico e para a vida social do país que os acolhe e do país de onde provêm".
    "Gostaria de destacar a baixa natalidade. Esses países ricos não têm filhos: todos têm um cachorrinho, um gato, todo mundo; mas não têm filhos. E a desnatalidade é um problema, e a migração vem para ajudar na crise que causa a baixa natalidade. Esse é um problema muito sério", alertou.
    Jorge Bergoglio enfatizou ainda que, "no entanto, muitos migrantes e trabalhadores vulneráveis ainda não estão totalmente integrados na plenitude dos seus direitos, são 'segundos' cidadãos, permanecendo excluídos do acesso aos serviços de saúde, aos tratamentos, à assistência, aos planos de proteção financeira e aos serviços psicossociais".
    Recentemente, um relatório sobre indicadores demográficos do Instituto Nacional de Estatística (Istat) revelou que a taxa de natalidade na Itália registrou uma nova queda em 2023, com apenas 379 mil nascimentos.
    Apesar disso, os dados confirmam o abrandamento do declínio populacional, impulsionado exclusivamente pela chegada de migrantes estrangeiros no território italiano.
    Já em relação ao trabalho digno e justiça social, Francisco explicou que "essa palavra, justiça social, que veio com as encíclicas sociais" é uma "palavra que não é aceita pela economia liberal, pela economia de ponta".
    Para ele, esta é uma questão complexa que precisa encontrar respostas adequadas para frear as desigualdades sociais, inclusive no que diz respeito às relações de trabalho e aos direitos fundamentais dos trabalhadores.
    "O mundo precisa de um compromisso renovado, de um novo pacto social que nos una - gerações mais velhas e gerações mais novas - para o cuidado da criação e para a solidariedade e a proteção mútua dentro da comunidade humana", alertou.
    Além da ligação entre trabalho digno e migração, o Santo Padre também colocou ênfase em questões como as indústrias extrativas, lembrando que "as exportações de algumas matérias-primas com o único propósito de satisfazer os mercados do Norte industrializado, não estiveram isentos de consequências graves, incluindo a poluição por mercúrio ou dióxido de enxofre nas minas".
    "É, portanto, fundamental que as condições de trabalho estejam ligadas aos impactos ambientais, prestando muita atenção aos possíveis efeitos ao nível da saúde física e mental das pessoas envolvidas, bem como da segurança", concluiu o Papa.
   

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