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Chegada do navio Amerigo Vespucci aproxima Itália e Argentina

Membros do governo italiano estão em Buenos Aires

Apresentação do navio Amerigo Vespucci em Buenos Aires

Redazione Ansa

(ANSA) - O fortalecimento das relações entre Itália e Argentina é um dos temas centrais da agenda do governo da premiê Giorgia Meloni e a presença de membros do Executivo por ocasião da chegada do navio Amerigo Vespucci em Buenos Aires é a prova disso.

A ministra do Turismo da Itália, Daniela Santanché, falou sobre isso, chegando à capital argentina junto com o subsecretário de Defesa, Matteo Perego di Cremnago, para receber o navio-escola da Marinha Italiana, que retorna à cidade portenha após 72 anos, como parte de um tour mundial que o vê como um testemunho do "Made in Italy".

"Este dia tem um grande significado político. Nossa primeira-ministra acredita que entre a Itália e a Argentina deveria haver mais intercâmbios, mais relações, mais encontros e a presença de Vespucci - que é um pedaço da Itália e da excelência italiana no mundo - bem como membros do governo, testemunham o quão forte é o nosso desejo de colaborar mais com a Argentina", declarou Santaché em comunicado à imprensa.

Até Perego di Cremnago falou de "uma mensagem muito importante" ligada à presença de Vespucci. "É um símbolo da Itália no mundo num contexto geopolítico muito degradado em que a estabilidade e a paz estão em risco. As nossas forças armadas, e em particular a Marinha, também com esta missão, são portadoras de uma mensagem de paz", observou.

Segundo o embaixador italiano em Buenos Aires, Fabrizio Lucentini, "a presença de Vespucci na Argentina adquire um valor que talvez não tenha em outros países".

"O caminho que seguiu é o mesmo que centenas de milhares de italianos percorreram para chegar até aqui, para construir um futuro e para construir este país", explicou o diplomata, ressaltando que "reduzir a profundidade do vínculo entre os dois Estados apenas a uma história de migração estaria errada".

"Temos aqui 250 empresas que investiram, empregam 50 mil trabalhadores e criam riqueza. É importante que este enorme capital sirva para criar novas relações", concluiu Lucentini. (ANSA).

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