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Antitruste da Itália abre nova investigação contra Ferragni

Agência colocou italiana na mira por campanha de ovos de Páscoa

Empresária parou novamente na mira da agência por uma irregularidade "semelhante" ao do escândalo do "pandoro gate"

Redazione Ansa

(ANSA) - A agência antitruste da Itália abriu uma nova investigação contra a influenciadora digital Chiara Ferragni pela campanha beneficente com ovos de Páscoa da empresa "Dolci Preziosi", realizada em 2021 e 2022.

De acordo com o presidente da Autoridade Antitruste do país, Roberto Rustichelli, a empresária parou novamente na mira da agência por uma irregularidade "semelhante" ao do escândalo do "pandoro gate", no qual foi acusada de má prática comercial.

Neste caso, enquanto os anúncios permitiam inferir que os lucros com a venda do doce, fabricado pela Balocco, seriam doados para o Hospital Regina Margherita de Turim, na realidade, a empresa fez uma doação única de 50 mil euros antes da campanha.

Em sua participação no "Cinque Minuti" e "Porta a Porta", Rustichelli acrescentou que a nova investigação foi aberta em janeiro após receber "três relatórios que destacavam questões críticas".

"A hipótese sob a qual estamos procedendo é a mesma de uma prática comercial incorreta com possíveis informações falsas. Estamos analisando todos os documentos adquiridos e o prazo para encerrar o processo é 14 de junho, mas vamos ver o desfecho do caso", disse o chefe do Antitruste.

A Codacons, associação italiana de defesa dos direitos dos consumidores, confirmou que a investigação teve início após uma denúncia formal apresentada pela entidade.

Ela denunciou que Ferragni faturou pelo menos 1,2 milhão de euros, mas a influenciadora doou apenas 36 mil euros a favor do projeto de caridade "I Bambini delle Fate". (ANSA).
   

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